O Sol já o fazia suar, queimava sua pele, mas ainda não havia conseguido derreter o sono que pesava sobre seu corpo prendendo-o à cama. Por vezes o incômodo provocado pela luz era enorme. Abria o olho. Remexia-se. Olhava, cabeça caída ao lado da cama, os livros jogados pelo chão. O despertador derrubado da mesa. Já cerca de quatro horas haviam corrido após a primeira vez que o aparelho tocou pela manhã.Bebida era algo que não faltava. Todos se divertiam, riam sem dispor de muita concentração para pensar se havia mesmo alguma razão para tal.
Três da tarde. O Sol já não incomodava mais seus olhos. Já não havia razão para lutar contra o sono.
Comemorações. Sorrisos. Abraços. Os amigos se reencontram. Xingam-se numa expressão quase selvagem do mais profundo apreço, vestido de manto nenhum de educação ou compostura. Os mais íntimos procuram-se para dividir as comemorações.
Troveja lá fora. Com a chegada da noite vai ficando insuportável continuar dormindo. Cansa. Ele levanta. Vai até a cozinha. Debruça-se na janela olhando a paisagem lá longe. Horas passam, várias horas.
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