E uma ideia tão simples de repente traz um insight tão necessário. É um músculo: o músculo da escrita.
E aí toda sorte de considerações começa a pipocar nos meus pensamentos:
Quais os pesos que eu tenho levantado?
Que tipos de exercícios dá pra fazer? Coxas? Bíceps? Flexão?
Supino às quartas-feiras?
Baterias com três séries de doze repetições?
Por isso é tão importante ir à academia ou arranjar um personal trainer ou ficar mais atento às colunas de saúde nas revistas de avião e dos cabelereiros. É preciso conhecer os diferentes exercícios.
E qual alimentação combina com o que? Gordura trans faz mal à poesia? Carboidratos são necessários às prosas?
Carne vermelha pode provocar excesso de adjetivos? Ser vegetariano não deixa as digressões muito caretas?
E os doces, hein? Energia necessária, mas podem deixar tudo mais lento também, não é? Há que se equilibrar os prazeres e as dores, as energias e o emprego das mesmas.
O que alimenta o músculo da escrita, afinal? Não é à toa que falamos em experiências amargas e doces momentos. Experiências pesadas, assim como uma exagerada macarronada, são alimentos fartos que têm seu papel mas não devem vir em exagero.
A ideia do músculo faz pensar na academia, que faz pensar na alimentação.
Um mundo novo pela frente. Novos pesos, novos exercícios e uma nova dieta. Segunda que vem eu começo, prometo.
terça-feira, 28 de março de 2017
O músculo da escrita
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário