Tá certo que meus ânimos voavam longe por terrenos abstratos demais perto da rotina mundana e casual dos últimos dias.
E que o ambiente era de uma alegria pura, todos dançando, conversando, som alto e sorrisos.
Mas como ficar só ali? Eu via um senhor e uma senhora dançando, e pensava na vida inteira, da solidão às famílias gigantes, em todos os espectros. A humanidade tinha ali um contra-argumento veemente contra guerras e intolerâncias. Porque aquelas pessoas estavam ocupadíssimas sendo felizes e nada mais, e era bom. Valia a pena.
E ela dançando... Linda.
Há injustiça em tentar descrever? Talvez sim.
Deus deve tê-la concebido antes de todo o resto. A viu dançando e pensou que a obra valeria a pena. E que deveria haver toda uma humanidade em volta para poder apreciar também.
E se esse deleite todo de apreciar essas coisas não fosse a resposta final para todas as filosofias que já minuciaram sobre os objetivos da vida, o que mais seria?
sexta-feira, 11 de outubro de 2019
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