Loucos, todos loucos. Louco eu sendo mais eu ao encarnar um não-eu.
Famílias se diluindo, amores se escondendo, músicas ressoando por teatros e casas cheias. Lei anti-fumo numa cidade super-poluída. Temos direito a respirar a fumaça dos carros sem que nada interfira nesse aroma tão característico da industrialização dos nossos humores.
Eu gosto de tocar. Música. Som preenchendo o ambiente. Tempo, intensidade, ritmo... E a vida vai seguindo. E sou louco, louco de mim de crer que entorto o tempo, de imaginar que o mundo se curva pra longe enquanto eu sento na beira, vejo tudo acontecer, e me distraio em paz... estranha paz.
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