Espero nunca escrever textos bons. Também espero nunca escrever textos ruins. Espero, mas não me perco em esperanças, que não prestam a nada.
O que é escrito é o que foi escrito, e é esse seu mérito. Não pela palavra, não pela sintaxe. Mas por ter sido escrita. Por ter sido sentida e pensada.
E que importa o que farão com ela depois? E que importa que eu a tenha escrito? Importar, nada importa, que é onde as coisas se igualam, e não podem ser mais belas ou mais rústicas que nada.
Quem aprecia os méritos relativos antes de apreciar as coisas deixa de apreciar as coisas. Por que as coisas não têm em si subjacentes nenhum mérito relativo. As coisas têm nelas as coisas que são.
domingo, 8 de setembro de 2019
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