É comum dizer que o poder corrompe. Só não dizem, explicitamente, o que é que ele corrompe. Porque varia. Por vezes corrompe a integridade da pessoa. É este o sentido mais comum do ditado popular. Mas, noutras ocasiões, corrompe a própria sanidade. O esforço mental feito para apagar da consciência as lembranças de cada injustiça cometida terminarão por corroer também tudo o mais que deveria ser lembrado e a imagem do mundo se tornará uma confusa mistura de imaginações e memórias e delírios. O poder corrompe. Corrompe e corrói.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
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