Cento e setenta e seis quilômetros e nada a vista a além de soja e cerrado.
Vejo ainda de longe uma pequena casinha à beira da estrada. Uma espécie de bar, de restaurante. Algumas mesas sob um toldo improvisado. Não resisto e páro.
Puxo conversa. Descubro histórias. Veio de longe. Tem anos já. Não resisto e pergunto.
-E como foi que decidiu ficar aqui no meio do nada?
A resposta veio embrulhada no sotaque:
-Uai seu moço, mas é que meio do nada também é o centro de tudo, num é não?
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