O cansaço me digere
Eu deixo,
eu deixo ele me engolir
Levar minha raiva
Meus anseios
Meus sonhos
Meus pensamentos
Cansaço, sono
Latente, latente e não vai
Bêbado
Sonhando sonhos de um mundo em que não há sonhos
Apertado a mim
Mas digerido, pouco a pouco
Pouco a pouco tudo se vai na digestão do tempo
Minhas saudades
Meus sonhos
O que restará?
De tão longe, de tão longe, algo vem pra cá?
Do que eu era, algo vai voltar a ser?
Do que eu seria, algo vai sobreviver?
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
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