Os inimigos de Putin aparecem mortos por aí. Os EUA matam abertamente, com drones, bombas e o escambau. Manifestantes em São Paulo tomam bombas de borracha no olho. Pobres da periferia tomam balas de chumbo na testa. A vida não é segura. Precisamos ter gente disposta a morrer para conseguir brigar pela vida. Pessoas dispostas a se colocar diante das armas. Mas, quando o mundo vai bem, essas pessoas se tornam mais rarefeitas. E quando elas se tornam mais rarefeitas, instala-se o cenário para que abusos se difundam pela sociedade. E as pessoas não vão decidir se arriscar mais e mais para brigar por justiça e liberdade até que a situação esteja, novamente, muito grave. Algo que os matemáticos adorariam modelar com suas equações oscilatórias cheias de complexos ciclos-limite.
domingo, 12 de abril de 2015
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