E daí que se viva uma vida diferente? Quantas vidas há para serem vividas, afinal? É uma manifestação estranha disso que nos faz humanos, essa vontade de existir dentro de vidas que já existiram, que estão a existir ao nosso redor. Qual o erro de ser único? Qual o erro de tentar o que nunca foi tentado?
Minha vida é simples. Não estou tentando erger o prédio mais alto.
Não estou tentando conquistar o maior dos impérios.
Não estou tentando fazer funcionar um evento impossível.
Estou tentando, contudo, destruir uma muralha invisível. Estou desafiando o conceito de uma vida bem sucedida. Compro menos. Minha casa não fica maior. Não tenho carro. Não busco salários maiores.
E quanta vida encontro!
E ninguém vê, ninguém vê...
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário