Quando eu estava na primeira guerra mundial, não sabia de que lado lutar. Acordava, abria o guarda roupa e escolhia das fardas a mais bem passada. E aí ia para o lado do exército de farda igual. Curioso... Pensando agora, nessa retrospectiva figurinística, quem realmente decidia de que lado da guerra eu ia lutar era minha mulher. Farda tal mais bem passada, luto com os franceses. Farda outra mais bem passada, engomada, luto com os alemães. Não falo francês nem alemão, e isso pouco importava. A gente dava tiro, e tiro é tudo igual não importa em que língua. Ainda hoje fico sem entender como é que os alemães foram perder a guerra se de todos os exércitos que se meteram a besta nessa de brigar eram eles os que tinham as fardas sempre mais bem passadas e engomadas!
sábado, 9 de janeiro de 2016
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