Deito-me ao lado dela antes de dormir. A televisão está ligada tal qual ela gosta. Resolvo anotar algumas coisas em meu caderninho. Duas ou três palavras para que as ideias não se esqueçam.
-Quer que eu ligue a luminária?
-Não precisa, respondo.
Afinal, para tão poucas palavras a claridade do televisor já é suficiente.
E então escuto o click. A luz da pequena luminária de cabeceira modificando toda a tonalidade do quarto.
Ali, naquele triste instante, eu sabia que não teria como vivermos juntos.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Morte a dois
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