A meta era ter duas postagens por dia. E uma foto. Todo dia. Não atingi a meta, muito menos dobrei a meta. Mas, não é nada, não é nada, já fiz muito mais do que havia feito até então. Foi um ano intenso. Mudanças. Pensamentos. Reflexões. Viagens. Desligamentos. Ligamentos. Novos focos. Novos enquadramentos. Profundidade.
Uma meta muito ousada teve seu efeito:
Foi assim com a escrita e, arrisco extrapolar, foi assim também com a vida. Metas muito absurdas que não foram atingidas mas isso, nem de longe, indica um insucesso. Pois caminhei tanto mais do que teria caminhado sem essas metas, e tanto mais do que antes, que cheguei mais longe. Em um único ano muito mais do que nos anos anteriores. Tantas histórias. Tantas coisas. E só por esta mania de ser diferente, nada de resoluções de ano novo. Vou para resoluções de fim de ano.
Resolvo que este ano que passou ganha um lugar especial em minha memória. Em minha história. Resolvo que as boas portas serão exploradas. Resolvo que as portas ruins receberão seus cadeados. Resolvo que as páginas prosseguem. Resolvo que às 23:59 de hoje não escreverei “fim”. Resolvo que termina, apenas, o primeiro capítulo. E resolvo que não hesitarei em escrever os próximos.