Tão verdade que às vezes existimos pro mundo, às vezes existimos pra gente, e às vezes moramos aí nesse meio termo sem saber ao certo onde enfiar os pés.
Há dias de criar.
Há dias de consumir.
Há dias de ser indiferente.
Há dias de se importar com os outros...
Olha, sério mesmo? Eu nem sei porque é que estou escrevendo isso.
Talvez por uma dessas nossas grandes contradições: o prazer da inutilidade. Sei que nada de útil sairá daqui. E não são as coisas absolutamente inúteis aquelas mais nobres? O ponto final de toda incrível cadeia de esforços objetivos e racionais? Este é meu particular espaço de ser inútil.
Se tudo deu certo, acabei de gastar seu tempo com nada.
De nada.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
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