O Sol já o fazia suar, queimava sua pele, mas ainda não havia conseguido derreter o sono que pesava sobre seu corpo prendendo-o à cama. Por vezes o incômodo provocado pela luz era enorme. Abria o olho. Remexia-se. Olhava, cabeça caída ao lado da cama, os livros jogados pelo chão. O despertador derrubado da mesa. Já cerca de quatro horas haviam corrido após a primeira vez que o aparelho tocou pela manhã.
Bebida era algo que não faltava. Todos se divertiam, riam sem dispor de muita concentração para pensar se havia mesmo alguma razão para tal.
Três da tarde. O Sol já não incomodava mais seus olhos. Já não havia razão para lutar contra o sono.
Comemorações. Sorrisos. Abraços. Os amigos se reencontram. Xingam-se numa expressão quase selvagem do mais profundo apreço, vestido de manto nenhum de educação ou compostura. Os mais íntimos procuram-se para dividir as comemorações.
Troveja lá fora. Com a chegada da noite vai ficando insuportável continuar dormindo. Cansa. Ele levanta. Vai até a cozinha. Debruça-se na janela olhando a paisagem lá longe. Horas passam, várias horas.
segunda-feira, 31 de março de 2008
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