sábado, 9 de julho de 2011

Indo embora

Conversar comigo mesmo, é isso que quero. Mas não, não me dou ouvidos no momento. Está tudo se bagunçando, uma entropia irresistivelmente almentando, inflando meus sonhos gigantes expansivamente pra longe, longe e longe, e onde é que eu fico no meio de tudo isso? Vem aqui aquela lembrança da voz doce, do olhar delicado emoldurado pelo sorriso mais leve e penetrante que já vi. E a lembrança se eteriza eternamente entrando num pra sempre até jamais.

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