sexta-feira, 1 de junho de 2012

Metas

Sem poesia, o que eu faço? Sem imaginários livres, sem sonhos descabidos? Eu não sei me definir por objetivos. Objetivos são estágios intermediários mas o destino final de cada instante só pode ser uma inutilidade. Uma inutilidade absoluta. Não há outro sentido. As leituras, os cálculos, as fotografias, as conversas, as caminhadas, os relatórios, os cafés. Risos e olhares. O colapso do tempo na implosão de todas as preocupações. Um segundo de discontração.

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