segunda-feira, 27 de março de 2017

Encontros fortuitos


Se eu tiver a oportunidade, entrevistarei Noenio Spinola (nem sei se está vivo, por onde anda, o que faz) a respeito de sua história "Mariana Adeus". Nela um jovem paulistano cruza com uma jovem em uma estação de metrô. E ele está destinado a nunca mais vê-la. Apenas um nome. Mariana. Quantas Marianas existem por aí? A história foi terminada em 1998. Dava para imaginar os aplicativos que iriam invadir nossos celulares? Acho que, para um brasileiro, lá em 1998 ainda era difícil até imaginar que os celulares viriam a ser o que são. Era dos motorolas gigantes nas cintas de gente rica, lembra?

Sinto qualquer paralelo entre o que aconteceu com essa história e o texto do Max Weber "A Ciência como vocação". O desencantamento do mundo. Antes, o mistério. Quem será que são essas pessoas? Hoje, a informação. Com pouca coisa à mão vamos ao Google, Facebook, Whatsapp, Instagram, Twitter e temos um dossiê completo daquela pessoa. Completo?

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