sábado, 7 de setembro de 2019

Lídia

Era bela a donzela
Mas tanto sorria
Que mal comia
Era leve e magrela

Era doce o toque
Tremia a espinha
E o ânimo que vinha
Chegava ao Oiapoque

Um beijo lhe dei
Malandro, sorrateiro
Não foi cheque nem dinheiro
Um sonho lhe roubei

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