quinta-feira, 18 de março de 2010

Existir, feliz

Existir, quando eu existo? Quando estou no trabalho, fazendo as coisas? Quando ganho mais dinheiro? Quando a vida é viabilizada? Ou quando me sinto profundamente feliz e vivo com a simples leitura de um livrinho aqui fechado num apertado e meio fedido quartinho dos fundos? Eu estou feliz. O livro é tão bom. A mente se sente tão viva. Como poderia um corpo ser vivo sem uma mente plenamente viva? Eu vivo da mente pra fora, mas ando ou andava morto por aí. Ressucito, volto, teimo. De que adianta morrer e largar o corpo andando por aí? Tenho meu jeito de viver e gosto de deixá-lo acontecer. Feliz, feliz.

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