quarta-feira, 20 de março de 2013

Quase aos 30

Conversas com amigos na mesa da lanchonete. Falar mal da menina que pegava todo mundo na faculdade e ao mesmo tempo não ficava com ninguém. Sentimentalmente indecisa. E dava toda a atenção do mundo para os homens e não queria ficar perto de nenhuma das outras mulheres. Falar sobre roupas de trabalho. O cara que vai com a gravata estranha. Que não sabe combinar calça com blazer. Sapato com meia. Pessoas que não conseguem experimentar um pouco de formalidade sem reinventar o ridículo. Trabalho. Quais as pendências atuais. Chefes legais. Chefes chatos. Histórias de reuniões sem objetivo. De pessoas com boas frases feitas. De pessoas que não conseguem abrir a boca com sucesso. Piadas. As piadas de sempre. Quais as carreiras presentes na mesa? Engenheiros, advogados, gente de computação, um empresário. Os estereótipos de sempre, sob a forma de piada. Assuntos aleatórios. Música. Música sempre é um assunto aleatório. Cérebro, um artigo que alguém leu na revista nerd da semana passada. Como era mesmo a história daquela menina que beijava todo mundo? A conta. A conta, por favor. E não nos esqueçamos de cantar parabéns à aniversariante. Pode ser na calçada mesmo.

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