quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Verdade

Meu sincero é engolido de mim mesmo pra um buraco vazio, que fica sei lá aonde!

Saí de casa, saí correndo, saí da cidade, do estado, do país, fui pra sei lá aonde, pra longe! Fui pintar meus sonhos de outra cor, em outras paredes, com outras tintas. E eles estavam lá, sempre os mesmos sonhos, sempre os mesmos desejos.

E continuo num deserto, num deserto em que cada gota de afeto se transforma num oásis que esgoto até o final, todo mililitro, todo pedacinho, toda partezinha. Até acabar. Até acabar numa saudade asfixiante. Numa vontade desnorteante de abraçar, de querer, de ter...

No fim, é ela quem amo, e não me pareço capaz de mudar isso.

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