As palavras são até parecidas. A primeira e a última letra. Realidades próximas. Eu amaria andar de moto. Mas os motoristas não amam a vida: pouco amam a própria e nada amam a dos outros. Imagina que delícia, andar de moto à noite, na chuva. Tem tudo para ser uma experiência quase mística não fosse a enorme possibilidade de se tornar uma passagem só de ida ao misticismo definitivo. O mundo é cheio dessas coisas. Paixões encantadoras e perigosas. Acordos de paz impossíveis.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
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