De nada adianta, no fundo, conhecer a contribuição do dióxido de carbono e do metano para o efeito estufa. De nada adianta aperfeiçoar os modelos computacionais para calcular o clima daqui a cinquenta ou cem anos. As pessoas não irão se convencer da necessidade de mudança porque o nível médio de educação e cultura no mundo não condiz com a gravidade do problema. Não se trata de uma ação antecipada para amanhã. Ou para daqui um ano. Nesse horizonte de décadas, séculos, um maior nível de abstração e uma alfabetização científica é necessária. Mais que isso: os valores estão errados. Um carro maior. Uma casa maior. Mais luzes. Mais coisas fabricadas a custo de energia. Países medindo seu sucesso relativo pela métrica de quanto valem as florestas cortadas. Não há como ser esperançoso aqui: a consciência mundial atual é altamente suicida e não dá sinais de mudança.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
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