domingo, 2 de fevereiro de 2020

Cravado

Conheci a Layana no ônibus outro dia. Conversamos. Trocamos e-mails antes que as rotinas nos separassem pra sempre. Conversamos mais. E ela gostou de mim. Conheci a Gisele. Internet, essas coisas. Trocamos mensagens. Ela via as coisas que eu pensava. Meu jeito. Gostou de mim. Conheci a Aneta. Que conversava comigo. Ria. Contava histórias. E gostou de mim.

E eu não consigo parar de pensar nela. Com ela eu converso longamente. Penso nela todos os dias. Sinto saudades que trituram os ossos da espinha. Sinto vontade de fazer tudo por ela. Mas ela não quer nem saber. A vida dela é outra. O mundo dela é outro e sou uma parte pequena no cenário.

E fico tentando sabotar isso que sinto de todas as formas. E outras mil mulheres não dão conta de me fazer esquecer.

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