Não entendo porque faço isso. Sempre fazendo coisas erradas contra mim para evitar fazer coisas erradas para os outros. Será essa atitude assim comum? Mais importante ainda: será ela assim inevitável? É culpa de minha estranha matriz de interesses, ou de entruncamento no rumo das coisas que faço?
Olhava de perto aquele olhar distanciando-se, acolhido pelo calor das cobertas, rendendo-se ao cansaço incomum. Deixava meus carinhos caminharem por aquela pele desonhecida na exata medida que torna fácil desligar-se do mundo sem impedir que se desligue de si próprio. E ela adormeceu. Sentia sua respiração de perto. E nunca vou entender a verdade por trás de tudo o que estava acontecendo.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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