sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Todos os dias

Não gosto da invasão de minhas vontades, gosto da paz do meu silêncio ou de incensura nos meus barulhos... Quando sou? Sou nos silêncios impostos dos convívios? Ou finalmente sou apenas na insignificância obscura do completo isolamento com toda a liberdade que lhe é peculiar? Quando não sabem de mim, sinto ser o que me imagino. Quando observam todos de perto, sinto ser apenas em segredo, sem que me saibam. Sem que seja de verdade. Misturado aos outros, facilmente se é mais reflexo que luz. Ou talvez seja só impressão. Talvez todos brilhem e eu apenas não goste da idéia de ser também só mais um. E o que seria mais humano?

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