Eu adoro os oprimidos.
Os que sofrem.
São um recurso infinito para aqueles que precisam de uma promoção fácil.
O político que aperta a mão do favelado.
E depois manda tratores para derrubarem a favela.
O que importa é o quanto circulará cada foto.
O que importa é que o político não estará presente no dia da demolição.
O padre que reza pelos oprimidos.
E a paz quieta e serena do ouro do Vaticano.
Eu adoro os oprimidos.
Sem eles, nossa hipocrisia não seria tão óbvia.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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