Este post está sendo escrito no dia 14 de julho de 2015. Mas vou publicá-lo no blog sob a etiqueta "26/07/2018". Milagres da era digital. Por que vou fazer isso? Porque eu posso. Porque a eletrônica permite. Porque planejei este ano com dois posts de texto por dia e um post de foto. E quando a coisa começou a degringolar decidi que, tão logo quanto possível, iria correr atrás do atraso e tapar os buracos.
Faria o mesmo com a vida. Mas a vida não é eletrônica como os blogs. A vida é a vida e pronto. Feita de um tempo que passa. Sem uma interface editável. Sem uma caixinha no canto da tela para escolher alterações.
Mudar aquele dia em que decidi não mudar de casa e poderia ter mudado. Mudar aquele dia em que aceitei fazer uma viagem e poderia ter ficado em casa. Mudar aquele dia em que fiquei em casa e poderia ter saído para viajar. Mudar aquele dia em que falei umas verdades e feri. Mudar aquele dia em que fiquei quieto e depois pensei em respostas fantásticas que deveria ter dito na hora para não ficar na pior.
A vida é um ensaio. Mas é também a primeira e única apresentação.
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