terça-feira, 12 de junho de 2018

Teatro

Uma calça se transforma em um cachecol. Em um laço. Em uma cerca. Em uma serpente ameaçadora.

Um pote plástico transmuta-se num tambor. Numa bomba. Num tijolo. Num livro.

Um coador plástico de repente é uma lupa, uma válvula, uma máscara.

E nos ensaios, os mundos faz de conta faziam-se reais. E cada hora ali provava que os sonhos mais impossíveis aconteciam, diante dos olhos de todos, e as pessoas viam, viviam, e as estrelas, de inveja, tremiam.

Nenhum comentário: