terça-feira, 12 de setembro de 2017

Encontro com a natureza

Pés na areia macia. A água trazendo espuma de longe. Vento e ecos nos ouvidos.
O topo de um morro, pés nas pedras. Lugar alto com vista a horizontes infinitos em todas as direções. O sol lá longe discretamente se escondendo, discretamente provando ser dono de toda luz que leva consigo.
Lugares de retiro.
Uma rede do lado da floresta, canto dos pássaros.
Ou o papel. Vezes sem conta me retiro ao papel. Porque o papel é um lugar alto com vista infinita. O papel é um espelho profundo com meditações fortes. O papel também é a prova de que tudo depende do nosso grandioso sol, até mesmo esses momentos de reflexão isolada e sincera.
Talvez seja um pouco egoísta ou egocêntrico, e confesso estar descobrindo os detalhes de meu egocentrismo. Mas que assim seja: enquanto meus pés não encontram a natureza lá fora, que minha mente, pisando no papel, reencontre a natureza aqui dentro.

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