Sei que essa é minha terapia, minha reza, minha paz. Não sei se algum dia, contudo, serei um escritor. Desses que lapidam as frases. Desses que alimentam imaginações alheias. Eu escrevo meu espírito e depois já é um texto morto. Talvez porque a escrita tenha a ver com a existência de cada um. De que vale meus instantes depois de terem sido vividos? As planilhas preenchidas. Os abraços às visitas. As risadas com os estranhos. Aconteceu e já foi. Não há porque se repetir. Como este texto cuja vida dura o tempo de digitar cada tecla. E o resto é um fóssil morto. Coisa para arqueólogos de interesses estranhos.
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