Sem literatura, os fatos: saímos hoje para comemoração de aniversário, todos os amigos. Os que se conhecem há pouco tempo e os de longa data.
Nunca só os fatos: e eles dois também, claro! Há tanto tempo se conhecem... namoradinhos dos namoros de infância. Moram perto. Estudaram juntos. Os pais são amigos. São a maior incompetência na tarefa de serem definitivamente nada mais que amigos, embora oficialmente nunca migrem além desse status claustrofóbico. Se encontram. Se brigam. Se beijam. Se querem. Se desconfiam. Se evitam. Se sonham. O fracassado noivado dela não desperta tantas emoções quanto essa história. As amantes de camas incontáveis dele não nocauteiam assim tão forte até mesmo o lado mais bruto e inabalável de sua saudade. Nesses tempos tão modernos, a única coisa que os dois temem nessa paixão contida: é que é amor de verdade. Quem lhes tira a razão?
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