Na natureza a vida rompe-se em dor, em risco, em uma aposta quase impossível. E tem sido assim por bilhões de anos. E tem sido um sucesso. Será assim com nossas vidas também? Que as coisas autônomas, de certa forma maiores que a gente, ao nascerem trazem consigo uma grande revolução invariavelmente associada a alguma dor incontrolável, que não mata, não fere, mas corta o peito e bagunça o fôlego?
Fiquei horas na cama. Música alta para tentar não ouvir meus pensamentos. Tempos depois, era incapaz de dizer a mim mesmo se chegara a dormir ou não. O tempo simplesmente passou.
Tomara que logo aprenda a engatinhar. E a andar sozinho. E que seja forte e saudável.
terça-feira, 22 de abril de 2008
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