Mudei de emprego não tem muito tempo. No outro já estava há anos. Então já conhecia todo mundo, e quando os conheci minha cabeça era outra. Agora pude viver, de novo, essa experiência exótica que é a da "primeira impressão". Percebo dois tipos nítidos de gente. Aqueles que se dispõe a ensinar e a contar tudo. Isso aqui funciona assim. Essa planilha tem que ser preenchida desse jeito. Esses papéis a gente deixa nessa gaveta. E tem aqueles outros que, protegidos por um véu de pró-atividade e solicitude, preferem fazer tudo sem ensinar nada.
São ávidos para absorverem toda informação que podem das pessoas ao redor, mas hesitam ao máximo em ensinar. Quando você tem alguma dúvida eles já sorriem, prestativos, e dizem "ah, deixa que eu te ajudo com isso, já faço". Sua tendência é ficar feliz com a ajuda mas, mas prática, perdeu mais uma oportunidade de aprendizado.
Problema: parece que ainda não faz parte da nossa ampla cultura identificar e temer este tipo de gente. São perigosíssimos, porque embora pareçam pessoas muito polivalentes, estão travando o aprendizado da empresa como um todo enquanto concentram os méritos todos para si.
Nenhum comentário:
Postar um comentário