- Quando eu estava lá, naquela cidadezinha, fui tratado de um jeito que você nem imagina. Primeiro, que foi absurdo o jeito como o cara me atendeu. Eu liguei lá perguntando pelo serviço de internet, falei que eu ia precisar para o projeto, e ele falou "pode vir que a tente resolve". Fui lá antes da equipe, para conhecer o local e tomar as primeiras providências. Era uma cidadezinha minúscula, e o lugar chamava LancheNet. Era virtualmente um boteco com três computadores que faziam as vezes de LanHouse. Aí fui lá e o cara disse que dava um jeito. Levava internet onde precisasse. Tinha rádio, tinha as antenas, daria um jeito. Aí eu perguntei onde tinha um hotel, uma pousada por ali. E ele insistiu para que eu ficasse na casa dele. Foi super solicito. ajudou mesmo. Dedicava boa parte do dia a nos ajudar. E aí ele veio para São Paulo, anos depois. Veio passear, conhecer. E eu jurei pra mim mesmo que daria toda atenção do mundo pra ele. Só que aí eu demorava pra chegar em casa. E tinha que sair para resolver as coisas, achava que ia levar quarenta minutos e levava três horas até voltar. E aí eu quase não consegui dar atenção pro cara. Fui me despedir dele me sentindo, sinceramente, um ser humano horrível.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
São Paulo desumaniza
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