Você fala de como a vida é bonita dessa beleza que os adolecentes de colegial não entendem e aí eu quero poder te olhar nos olhos e admirar este olhar que tanta coisa bonita vê, que só pode ser um olhar bonito. Você fala das rimas que admira, do frio na barriga nas ansiedades da vida. E eu leio, leio, leio. Tão distante. No tempo. No espaço. Na vida. Só as palavrinhas me chegaram. E ainda assim penso como seria rir com você. Tão longe, tão abstrata. Só o papel me veio. E ainda assim penso em que textura teria sua mão ao admirar o pôr do sol lá em cima da montanha.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
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