Rapáiz... Óia, vô falá uma coisa procê. Que eu num acreditava, num creditava não! Num tinha conversa de entortá minhas idéia. Mas inté que acabei indo eu também lá, foi, foi causa de que levei um outro amigo, sabe? Entrei lá e num é que aquela véia já jogô logo umas coisa na minha cara? Falou anssim:
-Ocê trata logo di si livrá desse caminhão aí que ocê arranjô, que isso só te dá problema!
Menino... eu num tinha falado di caminhão nenhum! Fui lá meu amigo mais eu no carro dele! Cumé que ela sabia do tal do caminhão? E já foi falando logo pra eu indireitá tudo na vida, sabe? Pois dito e feito, vendi o caminhão, que fazia mais dívida que dinheiro. Mas foi que também parei de fazê tanta festa, sabe? Era muita festa, forró do bom mesmo, tava aprendendo inté dançá quiném esses do palco, aqueles da tevê lá do concurso. E lhe digo pra você... Acreditar, eu não acreditava em nada não. Mas que di algum jeito o santo que baixou nela sabia das coisa, ah sabia!
quinta-feira, 19 de março de 2015
A véia
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