Há um mundo que não é dos segredos, é das coisas ditas e explícitas. Vamos chamá-lo aqui de Mundo Manifesto. E, por frescurização do léxico, atribuamos ao seu complementar, domínio dos segredos, o nome de Mundo Oculto. Já disseram os escritores bem afamados que todo ser humano tem sua parcela de segredos. E que esses segredos são em gradações diversas. Há coisas que hesitamos em contar até para nós mesmos, não é mesmo? Pois bem. No Mundo Manifesto não há um ajuste perfeito. Mas as coisas tendem ao ajuste, porque estão em constante contato. E quando o desajuste é grande instala-se um terremoto, e deste terremoto vêm as oscilações todas tentando reencaixar as peças. E no Mundo Oculto? Qual o grau de complementaridade entre as ilhas que somos? Será que aquela paixão escondida é correspondida em segredo? Será que não? Será que aquela saudade encontra um eco nos domínios do mundo sem palavras?
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