Li "O Inocente", romance policial de Harlan Coben. Não é meu gênero favorito e não conheço nada do autor. Mas devorei o livro em dois dias e fiquei pensando no valor desse tipo de literatura. Se ficamos assim presos à uma história, não pode ser algo tão desprezível, não é mesmo? Não contém uma grande revelação sobre os meandros da alma. Não contém um vocabulário capaz de revolucionar a língua como nunca aconteceu depois de Shakespeare. Mas contem uma narrativa envolvente, em alguns momentos previsível, em outros nem tanto. Em alguns momentos há um quê de "forçado demais", mas creio que isso faça parte do processo criativo. Permitir que pequenos absurdos tornem-se viáveis na história. Há um quê de novela mexicana, mas não estou aqui para criar spoilers. Meu próximo passo é ler alguma coisa de Paulo Coelho. Algo mais recente, porque o último livro que li dele foi "O diário de um mago". Que, aliás, foi o primeiro também.
sábado, 21 de março de 2015
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