Uma cidadezinha de tamanho médio. Sem aquela meia dúzia de mesmos rostos de sempre. Sem aquela confusão de marginais e estação da Sé. Uma casa que não é gigante. Mas não é um ovo. Tem um quintal com um bom espaço. Suficiente para não incomodar os vizinhos. E receber amigos. Amigos que vêm sempre. E que gostam de conversar. E que têm interesses diferentes. Um conta das coisas que está lendo sobre a China. Outro conta das besteiras que ouviu no puteiro. Outro fala da banda de blues que descobriu. E outro jura que descobriu aspectos da vida de Manoel Bandeira que a gente ignora, mas que são muito interessantes. Bebemos. Rimos. Torcemos para que a noite nunca acabe, mesmo sabendo que haverão inúmeras outras.
quarta-feira, 4 de março de 2015
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