E essa minha mania de querer ser todo mundo? Desespero de ouvir as histórias por dentro. Desde as origens. Desde as origens ventrais, viscerais? Deve ser a extrapolação dessa minha criação como alguém que sempre esteve de fora. Nunca fui o centro das atenções. O centro da roda. O cara popular. O destaque no time de futebol. O indicado para ser o representante de sala. O primeiro convidado para uma festa. O primeiro a saber de uma fofoca. Talvez seja isso. Hoje, que tenho um acesso diferente às pessoas, não me contento com pouca proximidade. Quero tirar a mesa do meio e encostar-me. Quero passar para o outro lado. Quero enxergar o mundo com os outros olhos. Saber dos medos. Dos sonhos. Dos prazeres. Dos receios. Das risadas. Das memórias. Das besteiras. Dos traumas. Das dúvidas. Das conquistas. Não descanso enquanto não conseguir.
sábado, 21 de março de 2015
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