As outras pessoas têm diferenças, com relação à gente. Muitas vezes essas diferenças são defeitos. Mas eu nunca consegui olhar diretamente os defeitos alheios. Sempre fui um outsider. E, da condição de outsider, olho as diferenças sempre buscando entender as limitações da minha percepção. As razões de eu estar fora deste universo. Se eu não sou vegetariano, e acho extremistas os que são vegetarianos, o que será que eu não entendi ainda sobre o mundo deles? Se eu não tenho raiva dos esquerdistas, então deve ter algo que a direita pensa que eu ainda não entendi direito. Se eu não entendo porque os ladrões roubam, deve haver algo na vida de um ladrão que eu ainda não entendi. Eu não vivi a vida deles. Não sei direito como é que é. Tenho esse sentimento diante de todas as diferenças que vejo. Porque eu sou um outsider. E as pessoas não me entendem. E eu sei que elas não me entendem por pura falta de informação. Acho que se entendêssemos por completo as essências, uns dos outros, encontrariamos sempre um denominador comum. E os diálogos seriam mais fáceis. Mas gostamos de bater o pé pra fazer valer sempre nosso ponto de vista sobre os outros.
domingo, 25 de janeiro de 2015
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