Antigamente havia uma ênfase em fazer. Hoje somos educados para ter títulos e conseguir bons salários. Passamos duas décadas sendo educados assim: ficamos sentados com a mente desligada, buscando descobrir qual artimanha devemos fazer para conseguir a aprovação no fim do semestre. Não é algo pró-ativo. Não é algo que desafia a superação. São vinte anos sendo ensinados a atingir o mínimo desejado. A não buscar mais nada além daquilo.
Então não me espanta que, já na idade adulta, não estamos assim tão interessados em política. Ou em acompanhar avanços científicos. Ou a ver algo mais mentalmente exigente que Big Brother. Nossa civilização caminha para a preguiça existencial. O sofá é há muito tempo mais cultuado que a biblioteca.
Quem serão os empreendedores do futuro? Os inventores? Aqueles que vão quebrar fronteiras e barreiras?
Eu tenho uma raiva incomensurável do rolo compressor, da máquina destruidora, que é a escola moderna.
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