terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Mistérios de Janeiro

Estou escrevendo. Estou lendo. De manhã, depois de tomar o primeiro copo d'água do dia. Depois com os pés estendidos sobre o puff, encostado no sofá e copo de suco de laranja fresquinho ao lado. E vou lendo, lendo. E antes de sair do trabalho, ainda escrevo mais um pouco. Vou para o trabalho. Num dia almoço com o pessoal do escritório. Noutro saio sozinho por aí, acho qualquer lugar nas vizinhanças da República que me chame a atenção. Almoço e leio um pouco. Nesses dias, prefiro sair mais tarde. Ou mais cedo. Porque entre meio dia e uma da tarde é uma loucura. Se você abre um livro à mesa sente-se imediatamente um folgado tomando o lugar dos outros. São Paulo. Cidade grande. Cheia de gente. Será que depois de janeiro será business as usual novamente? Vou dormir até mais tarde, consumido pelo cansaço e com sonhos embaralhados pelas insônias. Vou almoçar já pensando no sono da tarde e vou chegar em casa querendo desligar a cabeça? Se for assim, meu próximo livro vai precisar de vinte Janeiros para terminar de nascer. Ah, Janeiro... como você faz isso?

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