Vi esta frase tem já uns tempos. Não sei onde. Se na pós-graduação em filosofia ou se na Contigo jogada na salinha de espera. Achei bela. Traduz um ideal. Não acho que seja, estritamente, verdadeira. Podemos, acorrentados, duvidar da razão daqueles que nos aprisiona, e ainda assim continuaremos presos. Mas essa frase trata de coisas mais profundas. Não na dúvida, mas na liberdade. Uma liberdade mental. Uma liberdade conceitual. É ali, não é, que as coisas começam. Na liberdade mental. No mundo das idéias. Nos questionamentos. Quando dizem a você que o comunismo foi uma catástrofe, e que não tem como funcionar, e você acredita prontamente, sem reconhecer que está comprando uma conclusão sem ter um profundo contato com os detalhes do raciocínio, então não é livre. Quando lhe dizem que o capitalismo é a fonte de todos os males da humanidade, e que o interesse privado e o egoísmo dos burgueses escraviza a classe média moderna, e você ecoa essas afirmações sem verificar melhor como o mundo funciona... Existem tantas formas de escravidão, não é? Nossa espécie é particularmente adaptada às escravidões sem correntes. E só há liberdade em um lugar: onde há dúvida.
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