segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Fronteiras da normalidade

Um punhado de pessoas morreu na França e o mundo acordou, novamente, para a cruel ameaça do terrorismo.

Apenas no trânsito, no mundo, vemos o mesmo número de morte a cada 8 minutos. Mas é normal.

O pobreza mata outros milhões por ano. Atacando cruelmente sejam velhos ou crianças. Mas é normal.

Erros hospitalares matam muito mais do que câncer, mas são erros velados, frequentemente a culpa é colocada sobre o próprio morto: ele não resistiu. Morreu. E é normal.

Mas o terrorismo... O terrorismo exige a intervenção de nações inteiras. Governos, polícias, exércitos. Comoção das emissoras e reclusão do povo. Porque não é normal.

Não é normal.

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